Vanderlei conduziu a tocha olímpica pela primeira vez e acabou presenteado com o símbolo dos Jogos.
“Para mim, a tocha não tem preço”, diz Vanderlei Cordeiro de Lima, após conduzir a tocha olímpica por “longos” três minutos, o principal maratonista da história brasileira ganhou de presente o maior símbolo dos jogos, que agora está em Maringá.
No total, foram confeccionadas 8 mil unidades da tocha para rodarem o mundo antes dos Jogos Olímpicos de Londres. Lima e o ex-jogador de basquete Oscar Schimidt foram alguns brasileiros presenteados com a tocha. “Isso [a tocha] aqui não tem preço para mim”, declarou o ex-maratonista.
Segundo o site oficial dos Jogos Olímpicos deste ano, a tocha olímpica tem 80 centímetros e pesa 800 gramas. Além disso, tem 8 mil círculos. Cada um representa as 8 mil pessoas que vão carregá-la antes do início do evento.
Entre as pessoas que ganharam a tocha de presente, algumas a venderam pela internet. “A tocha para um colecionador vale muito”, disse Lima, acrescentando que, em alguns leilões, chegaram a £ 100 mil (aproximadamente R$ 300 mil).
O ex-atleta olímpico conduziu a tocha em 31 de maio deste ano, em Hindley, na Inglaterra. “Foi a única corrida que não tive pressa [risos]”, lembrou. Engana-se, porém, quem pensa que a honraria veio como uma homenagem do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) ao ex-maratonista.
Lima foi chamado para participar do revezamento da tocha através de uma das patrocinadoras do Instituto Vanderlei Cordeiro de Lima (IVCL). “Não importa de onde vem, o importante é que esse reconhecimento venha, independentemente da instituição”, comentou.
Fogo Olímpico
A tocha olímpica carrega o fogo que ascende a pira olímpica. No total, 8 mil atletas terão carregado a tocha antes da abertura das Olimpíadas de Londres na sexta-feira (27). Até a data, a chama terá passado por pouco mais de mil cidades de vários países diferentes.
Apesar de ter se tornado símbolo do espírito olímpico em 2004, quando foi interrompido por um padre irlandês durante a disputa da maratona dos Jogos Olímpicos de Atenas, na Grécia, Lima não carregou a tocha durante o revezamento para as Olimpíadas de Pequim, na China.
A próxima meta do ex-maratonista são os jogos no Brasil, em 2016. “Espero que tenha chance no Rio de Janeiro [risos].”
Fonte: Gazeta Maringá
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